quinta-feira, 23 de julho de 2009

Trevo de Triagem Norte

DER finaliza projeto de Acesso Norte com novos viadutos

Trevo de Triagem Norte: um projeto visto como a solução para resolver de vez o trânsito na região da Ponte do Bragueto. A obra foi orçada em R$ 80 milhões.

É rotina, na volta para casa ou na saída para o trabalho o Acesso Norte de Brasília vira um caos. Congestionamento quilométrico. “Passou das 18h o trânsito fica lento”, diz um motorista.

“Com o número de carros aumentando, a situação só tende a piorar”, enfatiza uma senhora.

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) já tem pronto um projeto para aliviar esse trânsito. Nas pistas circulam, por dia, 150 mil veículos. Em horários de pico, chega a mais de 70 mil carros. “Quando há um acidente, aí complica tudo”, reclama um senhor.

O novo Acesso Norte vai ter a criação de oito faixas, quatro de cada lado. Duas novas pontes vão ser construídas. Elas vão ser paralelas à Ponte do Bragueto. O motorista que vier da W3 Norte ou pelos Eixinhos, por exemplo, cai direto numa das pontes. O projeto prevê ainda sete viadutos interligando as pistas, com alças direcionando o trânsito.

“Quem for se dirigir ao Lago Norte, saindo do Eixão, na altura da 216 Norte, pega a sua direita, e vai dispor de quatro faixas exclusivas. Já pra quem vai seguir para Sobradinho, Planaltina, Formosa, fica na via expressa, não mistura com o pessoal do Lago Norte. E assim o motorista segue direto, de uma forma descomplicada”, afirma o diretor geral do DER Luiz Carlos Tanezini.

O projeto orçado em R$ 80 milhões deve ser licitado em um prazo de 90 dias. As obras, previstas para outubro, devem começar com a reforma da Ponte do Bragueto. Tudo deve ficar pronto em um ano e meio.

“A gente tem esperança que vai melhorar bastante”, opina um senhor.

Segundo o DER, com o Trevo de Triagem não há mais porque falar na outra ponte do Lago Norte. E com a construção do Shopping Iguatemi, já está pronto outro projeto para resolver o trânsito no Lago Norte. As obras orçadas em R$ 22 milhões devem começar ainda este ano.

Kenzo Machida / Salvatore Casella

Metrô DF



GDF assina contrato de financiamento para compra de trens do Metrô-DF

Financiamento será para a compra de 12 trens de quatro carros cada e a modernização do sistema de sinalização e controle da frota atual, composta por 20 trens. Investimento total será de R$ 325 milhões

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concederá empréstimo de R$ 260,3 milhões para o Governo do Distrito Federal executar a expansão e a modernização da frota do Metrô-DF, que receberá, no total, um investimento de R$ 325 milhões. O contrato será assinado quinta-feira (23), na sede da empresa fabricante dos trens, a Alstom, em São Paulo.

O financiamento será para a compra de 12 trens de quatro carros cada e a modernização do sistema de sinalização e controle da frota atual, composta por 20 trens. A aquisição integra o Plano de Expansão do Metrô do Distrito Federal para o período 2009/2011, que prevê a conclusão da Linha 1, atualmente com 42km de extensão e 23 estações operacionais.

Além dos 12 trens, está prevista a substituição do atual sistema de sinalização e controle denominado Automatic Train Control (Sistema de Controle Automático de Trem – ATC) pelo Automatic Train Operation (Operação Automática de Trem – ATO) nos 20 trens da frota em circulação. Com isso, estima-se uma redução no intervalo entre um trem e outro, nas plataformas, dos atuais 4 minutos e 30 segundos para 3 minutos.

A expansão do sistema prevê um aumento para 49,2 km de extensão, 34 estações e frota de 32 trens, podendo atender a uma demanda de 300 mil passageiros por dia, o dobro da atual. Na fase atual, o Metrô-DF emprega cerca de 1.050 trabalhadores. A previsão é que até 2011 sejam gerados 150 novos postos de trabalho. Durante a implantação do projeto, serão gerados 350 empregos diretos e mil indiretos.

A expansão consolida o sistema metroviário e promove um grande avanço no transporte público da capital federal, contribuindo para reduzir graves problemas de circulação urbana. O crescimento do serviço ofertado permitirá maior acessibilidade aos bens e aos serviços públicos, a redução dos custos operacionais, além de um ganho em qualidade de vida, a partir da redução do tempo de viagem.

O metrô é um meio de transporte de deslocamento rápido, além de ter tração elétrica, o que gera ganhos ambientais. Reduz a circulação de ônibus e de automóveis, resultando também na diminuição da contaminação ambiental, da poluição sonora e visual e da redução de emissões de CO2.

Com informações da Secretaria de Transportes


Investimento de R$ 325 milhões servirá para compra de 12 trens de quatro carros cada

Metrô DF



Parceria entre BNDES e GDF põe fim à superlotação do metrô

Nesta quinta-feira (23), o governador José Roberto Arruda assinou contrato para a compra de 12 novos trens para o metrô do DF. Com isso, metrô passará de 23 para 30 estações e terá 32 trens para atender a população

A superlotação nos horários de pico no metrô do DF vai ter fim. O Governo do Distrito Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram parceria no valor de R$ 260,3 milhões para a compra de 12 novos trens para o metrô e para a modernização do sistema de sinalização e controle da frota atual. Os primeiros carros devem chegar no ano que vem.

Com esse empréstimo, o GDF dá continuidade ao Plano de Expansão do Metrô do DF que prevê a conclusão da Linha 1, aumentando de 42 km para 49,2 km de extensão, 30 estações e 32 trens. Atualmente, o Metrô-DF conta com 20 trens e 23 estações operacionais. Dessa forma, atenderá cerca de 300 mil passageiros por dia, o dobro do atual.

O contrato foi assinado na sede da empresa fabricante dos trens, a Alstom, em São Paulo, com a presença do governador José Roberto Arruda, o presidente da Alston no Brasil, Philipe Deleur, dos ministros das Cidades, Márcio Fortes, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Miguel Jorge, do governador de São Paulo, José Serra, do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do secretário de Transportes, Alberto Fraga, do presidente do Metrô, José Gaspar, do presidente do BNDES, Luciano Coutinho.

Com o novo sistema, o intervalo entre um trem e outro passará de 4min30s para 3 minutos. “Isso resolve a superlotação do sistema por pelo menos mais 10 anos e viabiliza levar o metrô até a Asa Norte e Setor O, que é o próximo desafio”, disse o governador Arruda, que recebeu dos funcionários da fábrica uma maquete do trem que será fabricado para rodar em Brasília.

Na Asa Norte, o projeto é construir uma estação nas proximidades do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), no valor de R$ 140 milhões.Já para o Setor O, o investimento será de R$ 120 milhões para a construção de um trecho de 2 km e duas nova estações. Há ainda a proposta de construção de mais duas estações em Samambaia, que custarão R$ 150 milhões.

Em discurso, o presidente do BNDES elogiou a iniciativa do DF em comprar trens fabricados no Brasil, incentivando o desenvolvimento da indústria nacional e a criação de empregos. Durante as obras, a estimativa é que sejam criados três mil empregos diretos e indiretos. Após a conclusão, outros 150 funcionários serão contratados e se juntarão aos 1.050 que hoje trabalham no sistema.

Melhorias

Depois de 13 anos paralisadas, as obras do metrô foram retomadas em 2007 e em 13 meses cinco estações foram concluídas. Hoje, o metrô transporta 160 mil passageiros por dia, funcionando das 6h às 23h30 de segunda a sexta-feira, e das 7h às 19h aos sábados, domingos e feriados.


Em visita à fábrica, o governador Arruda e o secretário de Transportes, Alberto Fraga, conheceram os trens que serão fabricados para rodar em Brasília
Foto: Gaspar Nobrega

quarta-feira, 22 de julho de 2009

TCB em 1983

Via W3 Norte

Extraído do YouTube "Brasília em 1983 - Um Passeio pela Cidade"

domingo, 19 de julho de 2009

Terminais de ônibus em ruínas

Ano 2001

Pontos de embarque e desembarque no Distrito Federal mais se assemelham a estações destruídas. Governo pode conceder um novo reajuste na tarifa de ônibus

Renato Alves
Da equipe do Correio

Fotos: Carlos Vieira
Terminal de São Sebastião: faltam instalações básicas como assentos para passageiros, banheiros e telefone público
Abandonados, sujos e malcuidados, os terminais de ônibus no Distrito Federal mostram a precariedade do sistema de transporte coletivo brasiliense. Em algumas cidades, os pontos finais parecem construções em ruínas. Faltam assentos, abrigos, banheiros e bebedouros para os usuários. Para piorar, os passageiros podem ter de pagar ainda mais pela tarifa. A passagem deve sofrer o segundo reajuste em menos de dois meses (leia matéria ao lado).

O Correio visitou 14 terminais rodoviários de nove cidades. O que se viu foi um descaso com o patrimônio público, motoristas, cobradores e usuários de ônibus. Nas regiões mais pobres, os pontos de embarque e desembarque são uma área de terra, no meio do cerrado, sem iluminação e qualquer proteção para passageiros e trabalhadores rodoviários (leia quadro).

O governo de Cristovam Buarque (1994-1998) tinha um projeto de terminal para a quadra 402 de Santa Maria. A construção começou em 1995 e parou no chão de asfalto e na estrutura de seis boxes para lanchonetes e serviços. A obra incompleta do governador petista tampouco foi concluída por Joaquim Roriz. O mato e o lixo tomaram conta do asfalto e do concreto. Uma empresa de ônibus construiu uma casa para atender seus funcionários. O único banheiro está sujo e quebrado. Não há bebedouro. ‘‘A única proteção que temos é essa cobertura’’, ressalta o desempregado José Nascimento, 45 anos, embaixo de uma tenda de 20 m², feita de madeirite e telha de amianto por um vendedor de churrasquinho.

No Recanto das Emas, duas empresas de ônibus assumiram, em parte, o papel do governo. Instalaram modestos quiosques para abrigar seus funcionários, no final da quadra 116, ao lado de um matagal. Não existem, porém, banheiros ou bebedouros nem para os rodoviários. ‘‘Aqui a gente fica ao relento, igual cachorro sem dono’’, reclama a dona de casa Maria do Socorro Freitas, 41.

Em São Sebastião, cidade com 65 mil habitantes, o único terminal rodoviário é apenas um balão de concreto com placas que indicam os números das linhas. Construído no setor São Francisco, distante da área central, o terminal não tem cobertura, assentos, iluminação, banheiros, telefones públicos nem lanchonetes para atender os passageiros. Quando chove, o lugar é inundado, pois não há bueiros nem saída para águas. Os dois banheiros existentes atendem apenas aos rodoviários. Estão quebrados e imundos.

Camelôs e lama
Os problemas não se restringem aos terminais das cidades mais pobres do DF. A Rodoviária do Plano Piloto, por onde circulam 450 mil pessoas todos os dias, é uma praça de camelôs. As bancas dos ambulantes invadiram o espaço dos passageiros. Algumas passagens nas plataformas superior e inferior estão praticamente intransitáveis. Os painéis eletrônicos que deveriam mostrar os itinerários e horários das linhas de ônibus não funcionam.

Na Asa Norte, o terminal é uma área de terra, ao lado da 2ªDelegacia de Polícia. As erosões dificultam a passagem dos ônibus. Não há banheiros para os rodoviários nem para os passageiros, que também não desfrutam de cobertura, assentos ou bebedouros.

O Sindicato dos Rodoviários mandou pelo menos 15 ofícios às Administrações Regionais e à Secretaria de Transportes, nos últimos dois anos, relatando os problemas. ‘‘A resposta é sempre a mesma: sabem das falhas mas não têm verba para solucioná-las’’, conta o presidente do sindicato, João Osório.

A Assessoria de Comunicação do DMTU alega que os terminais estão sob responsabilidade das administrações regionais. O administrador de Brasília, Clayton Aguiar, prometeu enviar uma equipe de fiscais à rodoviária do Plano Piloto hoje ‘‘verificar o que acontece’’. Em relação ao terminal da Asa Norte, ele disse que apenas jogará cascalho no terreno. ‘‘Mas só poderemos fazer isso depois das chuvas’’, ressaltou.

O Correio também tentou entrevistar Ronan Batista, secretário de Coordenação das Administrações Regionais. Assessores informaram que ele está viajando, incomunicável, e só retorna a Brasília hoje. Já o seu subsecretário, Célio Gomes de Aguiar, disse não saber se há previsão no orçamento para reforma, manutenção ou construção de terminais nas cidades.


Raio x dos terminais

  • SÃO SEBASTIÃO
    Setor São Francisco – O terminal é apenas um balão de concreto com placas que mostram os números das linhas. Não há cobertura, assentos, iluminação, banheiros, telefones públicos nem lanchonetes para atender os passageiros. Quando chove, o lugar é inundado, pois não há bueiros nem saída para águas plauvais.

  • BRAZLÂNDIA
    Os ônibus circulam na terra. Também não há cobertura para os veículos e passageiros nem iluminação.

  • CEILÂNDIA
    Setor O – A iluminação precária e a falta de policiamento colaboram para o terminal ser o mais visitado por ladrões no DF. Os banheiros são imundos.

  • PARANOÁ
    Avenida Principal – A iluminação precária contribui para assaltos — a maioria das lâmpadas está quebrada. Os vidros das janelas, espelhos e portas e janelas dos banheiros quebrados. Vasos sanitários sujos. Não há bebedouros.

  • PLANO PILOTO
    Rodoviária do Plano Piloto – O maior terminal rodoviário do DF está tomado de camelôs. Bancas e lojas invadiram os espaços dos passageiros. Os painéis eletrônicos que deveriam informar os itinerários e horários das linhas de ônibus não funcionam. O DMTU não disponibiliza listas com informações sobre as viagens há mais de um ano.
    Asa Norte – O terminal é uma área enorme de terra, ao lado da 2ªDP. As erosões impedem a passagem dos ônibus. Não há banheiros para os rodoviários nem para os passageiros, que também não desfrutam de cobertura, assentos ou bebedouros. O lugar não é iluminado nem sinalizado.
    Asa Sul – É uma exceção. Junto com o terminal do Metrô, oferece conforto e segurança aos rodoviários e passageiros.

  • PLANALTINA
    ArapongA– Apenas um grande estacionamento de terra. Não há abrigo para rodoviários e passageiros, muito menos banheiro ou bebedouro.
    Central – Sujo e mal iluminado. Os passageiros disputam espaço com vendedores ambulantes e mesas e cadeiras espalhadas pelos bares instalados no terminal. Os banheiros públicos estão sempre sujos. Quando chove, as plataformas de embarque e desembarque alagam.

  • RECANTO DAS EMAS
    Quadra 116 – Duas empresas de ônibus assumiram o espaço de terra e levantaram pequenos boxes para abrigar seus fiscais. Faltam banheiro, bebedouro, assento e abrigo para rodoviários e passageiros.
    Quadra 604 – Faz jus ao apelido de Poeirinha. Só há uma pequena guarita para os fiscais. É grande o risco de acidente com crianças quem brincam na área de terra batida. As casas vizinhas vivem empoeiradas por causa das manobras dos ônibus.

  • SAMAMBAIA
    Norte – Sem iluminação e calçamento. Também não existem assentos ou abrigo. Banheiros sujos, entupidos e sem portas.

  • SANTA MARIA
    Quadra 402 – O terminal começou a ser construído em 1995 e parou no chão de asfalto e na estrutura de seis boxes para lanchonetes e serviços. O mato e o lixo tomaram conta. Não há bebedouro nem banheiro para usuários. Os passageiros disputam espaço embaixo de uma tenda de madeirite e telha de amianto levantada por um vendedor de churrasquinho.
    Quadra 118 – Como na 402, empresa de ônibus levantou a casa, sem bebedouro, assento, banheiro e abrigo para os usuários.


  • Aumento na tarifa pode chegar a 15%

    Roberto Fonseca
    Da equipe do Correio

    A semana começa com duas notícias ruins para os usuários do sistema de transporte coletivo do Distrito Federal. De um lado, os rodoviários, em campanha salarial, prometem intensificar as paralisações-relâmpagos nos terminais de ônibus. Do outro, técnicos da secretaria de Transportes já estudam um novo aumento de tarifa.

    O reajuste das passagens foi pedido pelos empresários no dia 2 de janeiro. Eles querem um aumento médio de 52,6%. ‘‘O percentual ainda está em estudo. Até amanhã, irei me reunir com os rodoviários e patrões para discutirmos o tema. Em seguida, levarei a proposta para o governador Joaquim Roriz’’, afirma o secretário de Transportes, José Geraldo Maciel.

    Os primeiros cálculos indicam que as passagens de ônibus devem subir em 15,4%, em média. Com isso, a tarifa mais cara passaria de R$ 1,90 para R$ 2,30. Segundo Maciel, desde o último reajuste — em 17 de novembro do ano passado — o preço do óleo diesel aumentou 44%.

    ‘‘Existe uma defasagem no valor da tarifa. Os gastos com combustível representam um terço do orçamento das empresas’’, argumenta o secretário de Transportes. O presidente do sindicato das empresas de ônibus do DF, Wágner Canhedo, e o vice, Vitor Forestti, não foram localizados ontem.

    Os rodoviários prometem realizar mais paralisações-relâmpagos até o próximo domingo, quando haverá assembléia geral para decidir pela greve. O movimento gira em torno do acordo coletivo, que vence no dia 31 de janeiro.

    Sem aumento há cinco anos, os rodoviários pedem 33% de reposição salarial, jornada de seis horas corridas, qüinqüênio, pagamento de sete dias de salário para os funcionários que não faltarem ao serviço durante um ano e renovação da frota. ‘‘Até agora não conseguimos nada com os patrões. Temos que chamar a atenção da sociedade para o nosso problema’’, comenta o presidente do sindicato dos rodoviários, João Osório.

    Linhas da Viação Alvorada em 1975

    Fonte: IBAM. Análise Institucional do Sistema de Transportes Urbanos - Distrito Federal. 1974

    Linhas da Viação Pioneira em 1975

    Fonte: IBAM. Análise Institucional do Sistema de Transportes Urbanos - Distrito Federal. 1974

    Linhas da Viação Planalto em 1975


    Fonte: IBAM. Análise Institucional do Sistema de Transportes Urbanos - Distrito Federal. 1974

    sábado, 18 de julho de 2009

    Linhas da TCB em 1975

    Fonte: IBAM. Análise Institucional do Sistema de Transportes Urbanos - Distrito Federal. 1974

    terça-feira, 7 de julho de 2009

    Viação Pioneira em 1961



    Passageiros embarcando num monobloco Mercedes Benz 0-321.

    Imagens extraída de um jornal não identificado da TV Tupi de São Paulo, de 4 de setembro de 1961.

    Planaltina ganha 80 ônibus novos

    Secretaria de Transportes
    (06/07/2009 - 12:54)

    A partir de hoje (06), quem utiliza ônibus em Planaltina terá mais conforto e segurança. A Viplan, empresa que opera na cidade, será substituída pela empresa Coopatram. Com isso, os 80 ônibus que circulavam no local também serão trocados por novos. Todos possuem elevador para portadores de necessidades especiais, limitador de velocidade e letreiro frontal digital.

    Esses veículos são resultados da licitação de 160 ônibus realizada em 2008. Além desses 80 ônibus para Planaltina, Brazlândia já havia recebido 40, Gama 38 e Samambaia 12. Ao todo, 170 veículos entraram em operação.

    Segundo o secretário de Transportes, Alberto Fraga, os novos ônibus irão melhorar a vida de quem utiliza o transporte público na cidade. “Os ônibus com elevadores vão facilitar a locomoção dos portadores de necessidades especiais. A população de Planaltina poderá se deslocar com mais tranqüilidade e comodidade”, afirma Fraga.

    Os novos ônibus circularão nas linhas: 620, 602.1, 600.2, 0.603, 616, 617, 624, 624.1, 627, 603.1, 616.1, 616.2, 616.3, 616.4, 616.5, 616.6, 617.2, 623.2, 648, 648.1, 650, 650.1.

    O objetivo do governo, atendendo o Programa Brasília Integrada, é licitar toda a frota de ônibus do Distrito Federal. Entre as ações desenvolvidas pela Secretaria de Transportes estão: substituição de 908 ônibus do Sistema de Transporte Público Coletivo, licitação concluída de 160 ônibus convencionais e 450 microônibus do Serviço Básico e licitação rural concluída de 47 novos veículos.

    A frota atual do Distrito Federal é composta de 2.892 ônibus. Desses, mais de 50% possuem menos de dois anos de uso e 61% estão dentro da idade regulamentada por lei (máximo de sete anos). Já com acessibilidade universal a quantidade de veículos é de 555.

    “Estamos avançando rápido. Em janeiro de 2007, a idade média da frota era de 14 anos e hoje caiu para menos de cinco. Saímos de zero veículo com acessibilidade em 2007 para 475”, esclarece o diretor geral da DFTrans, Paulo Henrique Munhoz.

    quarta-feira, 1 de julho de 2009

    Pressa para liberar recursos do VLT

    CORREIO BRAZILIENSE

    01/07/09

    Próximo passo é a aprovação no Ministério da Fazenda e no Senado da autorização para a captação de empréstimos internacionais

    Ana Maria Campos - Enviada Especial

    Paris — O governador José Roberto Arruda (DEM) concluiu ontem a viagem oficial à Europa com uma meta: espera aprovar com urgência na Secretaria do Tesouro Nacional e, em seguida no Senado, o contrato de financiamento no valor de 134 milhões de euros, ou R$ 400 milhões, com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) para a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que, na primeira etapa, vai ligar a Estação Sul, no Setor Policial Sul, ao shopping Pátio Brasil.

    Arruda tem pressa porque pretende se reunir em 7 de setembro(1) com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, em Brasília, com todas as fases burocráticas do contrato vencidas. A AFD é controlada pelo governo francês e no encontro com o presidente da agência, Jean-Michel Severino, o governador combinou alguns detalhes para a assinatura do contrato. Severino disse que Sarkozy prefere eventos públicos, como inaugurações ou lançamentos de pedras fundamentais, a solenidades protocolares, como assinaturas de contratos.

    Por isso, eles combinaram de conversar com dirigentes da Alstom, para que a empresa francesa fornecedora dos vagões e do sistema de transporte do VLT mande para o Distrito Federal equipamentos que possam ser expostos para divulgação pública durante a reunião de Arruda e Sarkozy. Dois meses é tempo suficiente para a aprovação do contrato no Ministério da Fazenda. Mas o governador vai entrar em campo para apressar a votação no Senado da autorização para a captação dos recursos. Em julho, os senadores devem entrar em recesso e o assunto só entrará em pauta no plenário a partir de agosto.

    Durante a visita de Arruda a Paris, técnicos da AFD envolvidos no projeto de financiamento do VLT de Brasília demonstraram preocupação também com o licenciamento ambiental do empreendimento. O Ministério Público do DF chegou a suspender o início da obra por falta de adequado processo de licenças ambientais. Caberá ao Instituto de Meio Ambiente (Ibram), órgão do GDF, tomar as medidas necessárias para resolver o assunto. O Tribunal de Contas do DF também analisa o caso. “Não há problemas com o licenciamento ambiental. Vamos conseguir em breve a licença de instalação”, avalia Arruda. Segundo o governador, os trilhos do VLT serão construídos numa área gramada e para cada árvore arrancada, três outras serão plantadas.

    Depois de quatro dias em Paris e dois em Sevilha, na Espanha, onde participou da reunião do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, Arruda embarcou ontem para Barcelona, para descansar com a mulher, Flávia Arruda. Na viagem a Barcelona, estava prevista também uma visita a uma usina de tratamento de lixo. Ele retorna ao Brasil no próximo fim de semana.

    INDEPENDÊNCIA

    Acompanhado da mulher, Carla Bruni, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, vai visitar Brasília em setembro para assistir ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao desfile cívico deste ano. É um reconhecimento pelo ano da França no Brasil. No ano passado, Lula recebeu na festa do 7 de Setembro a presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Na próxima semana, Lula deverá também ir a Paris para receber da Unesco o Prêmio Fomento da Paz Félix Houphouët-Boigny.

    O número

    R$ 400 milhões é o valor do financiamento negociado com a Agência Francesa de Desenvolvimento.

    Estande na W3 Sul

    O GDF vai colocar um estande em frente ao Pátio Brasil com informações sobre o novo sistema de transportes. A população poderá obter dados, como o percurso e a operação do bonde elétrico, além da ilustração do trajeto pela W3 Sul (foto). Segundo o presidente do Metrô-DF, José Gaspar de Souza, o posto vai funcionar dentro de um vagão do VLT produzido pela Alstom. A experiência é similar à de várias cidades da Europa. Em Montpellier, no sul da França, por exemplo, há um estande na praça central com informações sobre a terceira linha do sistema que entrará em operação até 2011. O novo trecho vai ligar o centro da cidade à costa mediterrânea, distante 10km. Os moradores da cidade podem obter todas as informações sobre o trajeto, horários e até a pintura dos vagões. Nesse caso, o design ficará a cargo do estilista Christian Lacroix. Houve, no entanto, uma consulta à população. Representantes da prefeitura de Montpellier disseram ao governador José Roberto Arruda (DEM) e a sua comitiva que a ampla divulgação de todos os detalhes do sistema é fundamental para comprometer a população com o projeto.